sábado, fevereiro 21, 2009

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Prof. Robson Santos

Antigas Tecnologias de Educação ? (2)

Retorno às discussões sobre tecnologias educacionais. Falei post atrás sobre o quadro sobre o qual o/a professor/a aponta informações conceituais e esquemas para o delineamento da aula.
Embora diante das modernas tecnologias aplicadas à educação, desejo falar sobre outro dispositivo tecnológico educacional que, embora não pareça sê-lo, é dos mais antigos: o livro.
Dispositivo tecnológico, geralmente no formato impresso em suporte de papel e atualmente numa versão eletrônica em suporte digital (e-book), o livro constitui-se num recurso secular da cultura humana utilizado nos ambientes de aprendizagem, com múltiplas finalidades:

1- acervo de memória cultural;
2- repositório de conteúdos informacionais (científicos, filosóficos, geográficos, históricos, etc.);
3- referencial teórico ou conjunto de várias teorias;
4- roteiro didático para um curso ou disciplina de um curso;
5- fonte de leitura e de pesquisa;
6- diversos outras finalidades educacionais.

Utilizado adequadamente, torna-se instrumento mediador de informações das culturas passadas, dos conhecimentos sistematizados de uma sociedade que, sob as perspectivas do/a professor/a, pode conduzir alunos/as não somente ao conhecimento formal do mundo mas também a reflexões profundas considerando os conhecimentos vivenciados pelos/as alunos/as.

O livro pode ser considerado como o diálogo nosso com as gerações passadas de nossa cultura
e o livro didático, em particular, converte-se numa espécie de reprodução da realidade de uma sociedade, sob o viés sócio-polítoco-econômico...Cabe-nos, como docentes, estarmos atentos aos livros didáticos utilizados nas escolas que atuamos, bem como aos programas de políticas educacionais de livro didático e de incentivo à leitura estabelecidos e propostos pelo Governo. No Brasil dispomos, através do MEC, de políticas de orientação para indicação de livros didáticos a serem utlizados tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio, o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). Torna-se importante conhecer o site do MEC http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=370
apresentando os Guias do PNLD, Resultados de Avaliações e Editais já realizados.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Os robôs já estão dançando...

Eles já estão dançando, andando de skate e brincando de lutar com outros robôs que já são uns protótipos de andróides.
Ficamos como crianças ante brinquedos eletrônicos...boquiabertos vendo-os dançando...

Penso que estamos não apenas assistindo mas vivendo uma ficção na realidade: os robôs já estão ficando adolescentes! Estamos brincando com eles, vendo e fabricando o seu "desenvolvimento". Os japoneses, como exemplo a SONY, apresentam seus avanços na robótica com alguns robôs imitando os gestos humanos de dançar...tão bonitinhos assisti-los (para mim, após o breve encantamento, vem o sentimento de incômodo, de certo medo do que eles em breve poderão mais fazer...).

Fico na expectativa participante, claro, para ver no que vai acontecer e no quem vem por aí...Podem me chamar de exagerado mas já estamos dentro da MATRIX...

Abraço digital.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Homem x Máquina (Garry Kasparov x Deep Blue)

A disputa do maior jogador de xadrez Garry Kasparov realizada por duas vezes com um computador (Deep Blue) criado pela IBM representa a metáfora da luta silenciosa entre homens e máquinas...
Considerando a máquina como qualquer dispositivo sofisticado criado pelo homem para auxiliá-lo e ampliar suas capacidades percepto-motoras e cognitivas (visão, audição, motricidade, velocidade, precisão, etc.), o surgimento do computador constitui-se num avanço na evolução das máquinas quando apresenta alguns características de certa 'autonomia' em relação aos próprios humanos. Evidentemente que tal 'autonomia' é prevista e programada quando inserida na memória central do computador tornando-o capaz de tomar decisões sem uma consulta imediata ao ser humano (a consulta é mediada através dos protocolos codificados na base de dados que já está armazenada no computador para as mais diversas situações). Desde o momento em que ligamos a máquina (seus procedimentos internos de inicialização --boots, ativação da placa-mãe, inicialização da máquina, gerenciamento do software, reconhecimento dos dispositivos internos e externos, etc.) até uso de softwares específicos e complexos de controles lógico-programáveis (CLP´s) ocorre uma certa 'autonomia' que assemelha-se ou simula o comportamento humano.
Quando Kasparov decidiu competir com Deep Blue (um supercomputador e um software criados pela IBM especialmente para jogar xadrez com 256 co-processadores, capazes de analisar aproximadamente 200 milhões de posições por segundo) estava em jogo, na verdade, o início da competitividade entre homens e máquinas inteligentes...mesmo considerando-se que o computador estava programado com as melhores e possíveis estratégias do jogo, duvidava-se que poderia ganhar do humano, na verdade, do melhor dos humanos naquele jogo de estratégias, baseado sempre nas possíveis ações futuras do oponente. Garry Kasparov jogou dois campeonatos com o computador da IBM:
* Em 1996 (10 a 17 de fevereiro);
* Em 1997 ( maio).

No primeiro campeonato o famoso jogador de xadrez do Azerbeijão ganhou 3 partidas, empatou 2, sendo campeão por 4 a 2. Um ano depois, os programadores da IBM aperfeiçoaram a supermáquina e convidaram Kasparov para outro campeonato. Nesta última disputa Deep Blue ganhou de 3,5 contra 2,5 depois de 2 vitórias, 3 empates e uma derrota. Visto por milhares de pessoas no mundo, a disputa demonstrou o interesse humano por observar quanto podemos ser melhores ou não em relação às máquinas inteligentes.
Ao ver os filmes Eu-Robô, o Homem Bicentenário, Blade Runer, Exterminador do Futuro, entre outros, observamos que vivenciamos a síndrome da ficção na realidade. As máquinas ditas 'inteligentes' não apenas ocupam os postos de trabalhos dos humanos em atividades operacionais (tipicamente mecânicas, manuais), como são capazes atualmente de assumir postos de gerenciamento de pessoas, controlando desde horários de entrada e saída como fluxos de caixa, índices de produção, monitoramentos internos e externos, etc.
Continuo defendendo a idéia de que já estamos vivendo uma verdadeira 'matrix' sem que nos apercebamos em total plenitude da situação...tão logo seremos surpreendidos por computadores ou sistemas de computadores que de tão 'autônomos' em relação aos humanos não mais aceitem outras informações ou comandos contrariando a famosa lei de Azimov...