1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.. 2ª lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.
Posteriormente, Asimov escreveu outros contos, interpretando ou refererindo-se a essas três leis da robótica. Destaca-se o conto Os Robôs do Amanhecer (alguns afirmam que o título em português poderia ser Os Robôs da Aurora), onde são apresentados dois robôs: Giskard - um tipo tradicional, de aparência metálica, e Daneel - era um robô de aparência humana. É Giskard que mais tarde elabora a lei zero, mas esta lei era só dele, e de R. Daniel, e jamais se tornou de conhecimento público.
A lei zero propugnava que um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal.
É no filme Eu, Robô (com Will Smith interpretando o policial Deel Spooner), adaptado do conto de Azimov e ambientado no ano de 2035 que os robôs estão
completamente integrados ao cotidiano dos seres humanos: realizam entregas, coletam o lixo, auxiliam em trabalhos domésticos e ainda atuam como assistentes dos humanos em todo tipo de atividade profissional. No futuro, aparelhos de som, carros, elevadores e outros equipamentos criados para facilitar a vida são acionados ou desativados apenas com um comando de voz. (o filme fala do futuro ano de 2035...e até parece que já estamos antecipando muitas coisas não é?). A temática discutida no filme são as três leis da robótica.

Estas leis só serão seguidas se as máquinas forem programadas com esta finalidade por seus projetistas. Para tentar lidar com o problema, cientistas europeus criaram o projeto pHRIends, (friends) e a sigla para physical human-robot interactions (pHRI) - interação física entre humanos e robôs. De qualquer modo, fica já estabelecida a questão-problema: é preciso ter cuidados devidos para os softwares gerenciadores de automações tecnológicas ou mesmo robôs (generalizando: qualquer artefato tecnológico guiado por software) não tomem 'decisões' que venham a inibir, cercear ou mesmo prejudicar a vida humana...uma questão, dentre várias que permeiam a problemática, é quem cria o software gerenciador de outras máquinas? Porque o criador vai imprimir e programar a criatura conforme seus valores, devendo a máquina (robô) reproduzir tais comandos em suas múltiplas alternativas de ações futuras: destruir ou libertar, salvar ou matar. Tais ações poderão fazer parte das rotinas robóticas, refletindo os comandos de inputs que farão parte do programa de eventos a serem realizados pelos robôs ou máquinas conforme situações previstas.
Tais aspectos dão ao mesmo tempo certa liberdade aos seres humanos (portas eletrônicas, controles remotos, acionamentos telemáticos, infra-vermelho, bluetoof, wireless, etc.), no entanto, ficam reticências e interrogações sobre até que ponto tais recursos tecnológicos e futuras criações robóticas de inteligência artificial poderão sobreporem-se aos humanos.
Isso nos leva a reflexões como utilizamos a tecnologia a nosso favor ou nos tornamos escravos dela...